quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Plano de Aula - Filme 1,99 Um Supermercado que Vende Palavras

Filme: 1,99 Um Supermercado que Vende Palavras
Série: 9º Ano
Tema: Consumismo
Disciplina: Língua Portuguesa
Metodologia:
-Assistir ao filme com a turma, com direito a pipoca e tudo mais...
-Mobilização dos conhecimentos prévios a respeito do assunto ou idéias a cerca do filme, com possibilidades de várias oportunidades falas.
-Reflexão sobre o desejo, a angústia e a compulsão por comprar.
-Discussão sobre as principais características do gênero textual a ser trabalhado – Com destaque para o leitor, a finalidade, a intenção e o tipo de linguagem que irão utilizar na produção textual.
Devem levar o aluno a planejar o texto definindo:
- o que vai escrever (assunto);
- o gênero (artigo de opinião, propaganda, outdoor, anúncio, crônica...);
- para quem (o interlocutor);
- para quê (a finalidade – informar, entreter);
- com que intenções (o que se quer causar no leitor – alegria, reflexão, humor, passar informações sobre um determinado tema, persuadir);
- como vai escrever (linguagem – formal ou informal)
Atividades que poderão ser solicitadas aos alunos a partir do filme - Produções de diversos gêneros textuais, sendo importante destacar que para cada trabalho apenas um gênero.
Avaliação em conjunto com alunos (possibilidades de refacção textual)

Ficha técnica do filme:
Título Original: 1,99 – Um Supermercado Que Vende Palavras.
Origem: Brasil, 2003.
Direção: Marcelo Masagão.
Roteiro: Marcelo Masagão e Gustavo Steinberg.
Produção: Clarissa Knoll e Gustavo Steinberg.
Fotografia: Hélcio Alemão Naganine.
Música: Wim Mertens e André Abujamra.

Referências bibliográficas:
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
http://cinema.terra.com.br/ficha/0,,TIC-OI4564-MNfilmes,00.html
http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=36&tipo=resenha

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Eu e o hipertexto

Quais foram as minhas percepções e sensações
ao navegar em um hipertexto?


A internet mudou nossa maneira de ler, construir e interpretar textos e mostrou que não há formas únicas de leitura e produção textual, sabemos que com essa grande possibilidade de leituras teremos novas formas de letramentos e a exclusão de outros.

Como estudamos, o hipertexto é um texto em formato digital, ao qual se agrega outros conjuntos de informações na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá por meio de links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, são ícones que tem a função de interconectar os diversos conjuntos de informação e ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.

Durante a navegação foi possível perceber que há autores que defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através da WWW, seria o meio hipertextual por excelência, uma vez que toda sua lógica de funcionamento está baseada nos links. Autores como, por exemplo, Marcuschi, 2001, acreditam que a representação hipertextual da informação independe do meio. Pode acontecer no papel, desde que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional (com início, meio e fim). Uma enciclopédia é um modelo clássico de hipertexto, pois permite acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes. Outros exemplos de hipertextos tradicionais são os dicionários, a Bíblia, as obras de consultas e os catálogos telefônicos que não são lidos linearmente, mas em múltiplas direções.

Um outro tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação, como incentivo ao aluno à pesquisa e à produção textual. O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita.

Vale destacar, que “hipertextos são caminhos abertos e escolhas infindáveis propiciando um texto de múltiplas tramas, múltiplas conexões, ou seja, a realização do labirinto. Seria a simbiose completa de autor e leitor, tendo em vista se completarem nas escolhas e todas as leituras tornar-se-iam simultaneamente produções singulares”.

Navegar no hipertexto e ler ao mesmo tempo é bastante prazeroso e envolvente, dá a sensação de liberdade e nos possibilita diversas pesquisas. Mergulhar nesse universo de informações acessível, dinâmico, veloz e interativo, me permitiu “andar” por vários caminhos e por idéias de muitos autores renomados. Ao mesmo tempo, me fez perceber a necessidade da aquisição de novas habilidades para encontrar e selecionar informações que fossem relevantes dentro do que estava pesquisando.

Diante deste estudo, recomendo pensar nesse novo espaço como construção de operações mentais que exigem a revisão de nossas estratégias de lidar com o texto. Sobretudo revendo as estratégias que dizem respeito à continuidade textual. Pois o “novo espaço” não é mais linear nem se comporta numa direção definida.

Referências:
1. http://pt.wipedia.org/wiki/Hipertexto
2. O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula
Linguagem & Ensino, Vol. 4, No. 1, 2001 (79-111)
Luiz Antônio Marcuschi
Universidade Federal de Pernambuco

Leituras Recomendadas:
Pingos nos is: a importância das comunidades em rede
Autores: Marcos Cavalcante e Carlos Nepomuceno

Leituras sobre hipertexto: trilhas para o pesquisador
Autora: Ana Eliza Ribeiro

sábado, 16 de outubro de 2010

Análise de web site - Cyberespaço

Navegar no cyberespaço foi uma grande oportunidade de crescimento profissional, nele conheci diversos sites, um deles foi da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, está disponível neste site, um link para professores de todas as disciplinas, com modelos de aulas, vídeos e um excelente material de pesquisa. Para acessar, você entra no site: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, no link Educadores e acesse a disciplina do seu interesse.

Eu, trabalho com Língua Portuguesa, por isso optei por ela, e lá possui muitas referências para nossas aulas, sugestões de leitura como: os livros Aula de Português da Irandê Antunes, Como e Por que Ler de Haroldo Bloom, Gramática – Ensino Plural de Luiz Carlos Travaglia e Ler e Compreender da Ingedore Villaça, conheço três destes e são ótimas referências, recomendo a leitura e utilização.
Tem também  a TV Paulo Freire, um canal com a programação concebida para a comunidade escolar, disponibiliza a todos os seus telespectadores ambiente de comunicação – o sítio da TV Paulo Freire. Nela, você tem uma forma de obter informações sobre a programação, os programas e os convidados, além de notícias. Apresenta-se ainda, a história,  núcleos de produção, parcerias e programas disponíveis através da Internet.
Filmes interessantes para português e outras disciplinas: Um supermercado que vende palavras; A excêntrica família de Antonia e a História das coisas.
Colegas outros site recomendados sobre Tecnologia, Educação e Língua Portuguesa, aqui ao lado...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Práticas Interdisciplinares na Escola



Uma questão de Perceber-se...
Práticas Interdisciplinares na Escola é o livro em que Ivani Catarina Arantes Fazenda e seus parceiros, alunos da PUC/SP – hoje professores em diversas Universidades, desvelam o estudo de um ano sobre a teoria da interdisciplinaridade, ao entrelaçá-la com as práticas da sala de aula. Um momento de registro das experiências e das dúvidas que circundam esse estudo. Essa produção foi editada pela Cortez, em 2001 e é fonte reveladora de que um projeto interdisciplinar requer uma revisita ao “interior” para compreendermos os momentos pessoais e profissionais marcados pela inter, às vezes, inconscientes. É um exercício imerso na reflexão!

Leia resenha do livro  Práticas Interdisciplinares de Ivani Fazenda, na íntegra: 

Educador

 
“Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão não morre o educador que semeia a vida e escreve na alma”.(Bertold Brecht) Nesse sentido, somos vida e por isso fazemos parte da renovação!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Quem sou como professor e aprendiz?

O que a vida me ofereceu na infância me incentiva a continuar aprendendo, pois ainda que não tivesse despertado, a aprendizagem continuada apresenta-se como uma condição necessária no meu local de trabalho, por sobrevivência pessoal e profissional.
De acordo com Armando Valente (2005) as dificuldades enfrentadas por nós com relação ao manuseio do computador no início do processo são como as das crianças ao manusear o mouse, apresentam desafios conceituais, de postura e atitude.
Na época que fiz licenciatura em Letras as oportunidades de acesso a tecnologia eram limitados, sendo disponíveis apenas poucos livros, cópias de textos e professores de certa forma também “aprendizes”. Na primeira Pós Graduação em Linguística foi possível visualizar a construção e reconstrução: limites e possibilidades no ensino e na aprendizagem de Língua Portuguesa.
A segunda Pós Graduação em Gestão Educacional me possibilitou uma visão sobre como manter atualizado meu currículo acadêmico, humanístico, tecnológico e social. No exercício da docência e como técnica da educação, durante aproximadamente 17 anos, procuro desenvolver as dimensões: técnica, estética, política e ética, Terezinha Rios (2002), nas ações pelas quais sou responsável.
Atualmente como Assessora de Língua Portuguesa na SEDUC, vejo a necessidade de um ambiente de aprendizagem voltado para o aprendiz, para as atividades e pessoas que auxiliem nesse processo.  Por acreditar, como afirma Barchechat:1998, nas alternativas de educação a distância sendo promissoras para quem já passou pelo sistema educacional formal e adquiriu autonomia, é que me vejo como aprendiz, disposta a participar de um curso a distância sobre tecnologias, vendo a internet como um mundo de aprendizagem e possibilidades de expressão e colaboração.