O que a vida me ofereceu na infância me incentiva a continuar aprendendo, pois ainda que não tivesse despertado, a aprendizagem continuada apresenta-se como uma condição necessária no meu local de trabalho, por sobrevivência pessoal e profissional.
De acordo com Armando Valente (2005) as dificuldades enfrentadas por nós com relação ao manuseio do computador no início do processo são como as das crianças ao manusear o mouse, apresentam desafios conceituais, de postura e atitude.
Na época que fiz licenciatura em Letras as oportunidades de acesso a tecnologia eram limitados, sendo disponíveis apenas poucos livros, cópias de textos e professores de certa forma também “aprendizes”. Na primeira Pós Graduação em Linguística foi possível visualizar a construção e reconstrução: limites e possibilidades no ensino e na aprendizagem de Língua Portuguesa.
A segunda Pós Graduação em Gestão Educacional me possibilitou uma visão sobre como manter atualizado meu currículo acadêmico, humanístico, tecnológico e social. No exercício da docência e como técnica da educação, durante aproximadamente 17 anos, procuro desenvolver as dimensões: técnica, estética, política e ética, Terezinha Rios (2002), nas ações pelas quais sou responsável. Atualmente como Assessora de Língua Portuguesa na SEDUC, vejo a necessidade de um ambiente de aprendizagem voltado para o aprendiz, para as atividades e pessoas que auxiliem nesse processo. Por acreditar, como afirma Barchechat:1998, nas alternativas de educação a distância sendo promissoras para quem já passou pelo sistema educacional formal e adquiriu autonomia, é que me vejo como aprendiz, disposta a participar de um curso a distância sobre tecnologias, vendo a internet como um mundo de aprendizagem e possibilidades de expressão e colaboração.